Veja Ciências

GRIPE A

O QUE É:
A gripe A, ou gripe suína, é causada pelo vírus Influenza tipo A/H1N1 modificado, denominado A/CALIFORNIA/04/2009. Esse, resultante da união de material genético de cepas da gripe humana, aviária e suína; extrapolou a barreira de espécies e passou a atingir seres humanos.

SINTOMAS:
Os sintomas desta doença incluem a presença de febre repentina e acima de 38°C e tosse, podendo vir acompanhados de diarreia, dificuldade respiratória e dores de cabeça, nas articulações e músculos. O período de incubação pode variar entre 24 horas a duas semanas.

TRANSMISSÃO:
Como qualquer outra gripe, o contato com saliva contendo partículas virais, eliminadas principalmente ao espirrar ou tossir; ou secreções de pessoas infectadas são as formas mais comuns de contaminação.

PROFILAXIA:
Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir, preferencialmente com lenço descartável; lavar as mãos frequentemente, com água e sabão; não tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; evitar aglomerações; não utilizar fármacos sem prescrição médica e buscar auxílio médico em casos de manifestação de sintomas são extremamente importantes. Além disso, uma alimentação balanceada e boa ingestão de líquidos reforçam o sistema imunológico, reduzindo as chances de incidência dessa e de outras doenças. Se possível a vacinação é recomendada para se evitar a Gripe A. (Adaptado do site: Brasil Escola)

Por: Maísa Nascimento de Sousa

O Jogo do Cariótipo Humano

Resumo do jogo

O jogo do cariótipo tem como foco alunos do ensino médio que já tenham conhecimento prévio sobre cromossomos e cariótipo, pois os mesmos terão que montar com eficiência e rapidez um cariótipo humano.

Apresentação

Tema central: Tipos de cromossomos presentes nas células humanas e cariótipo.

Área de interesse: Genética.

Objetivo: Tornar atraente e estimulante, em sala de aula, o estudo da genética.

Público alvo: Adolescentes do 3º Ano. Os alunos deverão ter possibilidade de leitura das palavras e observação do texto e lustrações a seguir.

Números de participantes: sugere-se a formação de duplas.

Tempo estimado: no mínimo 15 a 20 mim; o tempo máximo será definido pelo professor segundo o conhecimento dos jogadores sobre o tema abordado.

Justificativa

Há muito a genética deixou de ser tema restrito às salas de aula do ensino superior ou laboratório de pesquisa genética, para ser tema relacionado às questões básicas de cidadania, envolvendo todas as esferas da sociedade. Portanto, o desenvolvimento de uma consciência genética deve ser feito na escolaridade e ter continuação ao longo de toda vida dos indivíduos. Se o indivíduo compreende e se apropria dos conhecimentos adquiridos e construídos, torna-se possível a sua transformação e a relação dele com o mundo.

Procedimento do jogo

1. O professor faz uma breve leitura diagnóstica sobre o assunto, pela necessidade de informação mais específica sobre a genética a ser acrescentada ao conhecimento prévio do aluno ou pede que o estudante faça anterior à atividade um trabalho de pesquisa, a fim de, não só enriquecer o aprendizado proporcionado pelo jogo, mas ainda desenvolver processos investigativos desencadeados durante o jogo. (Anexo 1)

2. O professor seleciona as duplas e as acomodam para dar início ao jogo.

Regras

O professor distribui para cada dupla as cartelas contendo os cromossomos organizados por tamanho e sem recortar. (Anexo 2)

O professor distribui para cada dupla tesoura, cola, régua, lápis e folha de papel A4 para a colagem dos cromossomos e montagem do cariótipo.

O professor distribui os cromossomos que fará par (homólogos) de forma recortada, sem numeração e de forma embaralhada para cada dupla. Pode-se pedir que cada dupla recorte esses cromossomos antes de dar as regras do jogo. (Anexo 3)

As duplas deverão recortar os cromossomos do anexo 2, retirando as numerações, procurar o seu homólogo que já foi previamente recortado (anexo 3) e começar a montagem do cariótipo. Esses cromossomos deverão ser colados junto aos seus homólogos obedecendo a ordem de tamanho e dos grupos A, B, C, D, E, F, G e Sexual, masculino ou feminino, As duplas escolhem se farão um cariótipo feminino XX ou um cariótipo masculino XY.

Término do jogo

O jogo pode terminar sem que haja um a dupla vencedora, tornando-se como objetivo final a montagem correta do cariótipo e identificação dos grupos dos cromossomos ou dar como vencedora a dupla que montar corretamente o cariótipo primeiro.

Sugestão de atividade posterior ao jogo que pode ser em dupla ou individual.

- Explicar por que não foram colados cromossomos telocêntricos no cariótipo.

- Explicar o que são cromossomos homólogos.

- Diferenciar células haplóides de células diplóides.

- Pesquisar as anomalias cromossômicas citadas no texto, anexo 1 para aprofundamento do tema, dentre outros.

Anexo 1

Cariótipo é a constante cromossômica diplóide (2n) das células somáticas (do corpo). É o conjunto de cromossomos da espécie. Nos seres humanos 2n = 46.

Na espécie humana, os cromossomos são classificados em 7 grupos, compreendendo 22 pares de cromossomos autossômicos (iguais nos homens e mulheres), e mais um par de cromossomos sexuais que no homem é XY e na mulher XX.

A partir da análise de cariótipos, informações valiosas podem ser obtidas, tais como a existência de cromossomos extras ou de quebras cromossômicas, auxiliando no diagnóstico de certas anomalias genéticas.

Em fetos, normalmente a cariotipagem só deve ser feita quando há real suspeita de algum tipo de alteração cromossômica, já que as técnicas de coleta de material apresentam risco de aborto.

Existe uma notação padrão para os cariótipos, que consiste em um número (representando o número de cromossomos), os cromossomas sexuais, seguido (opcionalmente) de anomalias cromossômicas. Todos campos são separados por vírgulas. No caso de mosaicos, as diversas linhagens são separadas por uma barra.

Por exemplo:

· 46, XX e 46, XY são, respectivamente, o cariótipo de uma mulher e de um homem sem anomalia cromossômica

· 45, X é de uma mulher com Síndrome de Turner, falta um cromossomo sexual (X ou Y)

· 47, XXY é de um homem com Síndrome de Klinefelter. Existem casos de indivíduos com cariótipos 48, XXXY ou mesmo 49, XXXXY.

· 47, XX, +21 é de uma mulher com Síndrome de Down. Esta pessoa tem um 21 a mais (conforme +21)

· 46, XY, -14, +t(14,21) é de um homem com Síndrome de Down causada pela translocação robertsoniana: a pessoa tem 46 cromossomas, sendo que não tem um 14 (conforme -14) e tem um que combina o 14 com o 21 (conforme +t(14,21))

· 46, XX, 5p- é de uma mulher com Cri du chat: conforme 5p-, existe a perda de um pedaço do 5.

· 47, XX, +18 / 46, XX é de uma mulher com Síndrome de Edwards mosaico.

No cariótipo humano, os cromossomos são ordenados do maior para o menor. Existem cromossomos grandes, médios e pequenos. Essa ordem constitui 7 grupos, observando não apenas o tamanho, mas também o tipo, seja metacêntrico, submetacêntrico ou acrocêntrico. Na espécie humana não existem cromossomos telocêntricos.

O idiograma é a representação esquemática dos cromossomos por tamanho, forma e padrão de bandas. Cada cromossomo é alinhado pelo centrômero, com o braço maior para baixo. Veja o desenho esquemático dos cromossomos humanos.

Os grupos do cariótipo humano são:

- Cromossomos grandes

Grupo A, (cromossomos 1, 2 e 3), meta e submetacêntricos
Grupo B, (cromossomos 4 e 5), submetacêntricos

- Cromossomos médios

Grupo C, (cromossomos 7, 8, 9, 10, 11, 12 e os cromossomos X), submetacêntricos
Grupo D, (cromossomos 13, 14 e 15) acrocêntricos

- Cromossomos pequenos

Grupo E, (cromossomos 16, 17 e 18) submetacêntricos
Grupo F, (cromossomos 19 e 20) metacêntricos
Grupo G, (cromossomos 21, 22 e Y) acrocêntricos

Os cromossomos sexuais X e Y são separados de seus grupos e postos no final do cariótipo.

Observar o cariótipo abaixo, seguir as arrumações dos cromossomos de acordo com o seu tipo: Acrocêntrico, metacêntrico ou submetacêntrico.