segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO


O sistema reprodutor masculino é formado por:

Testículos ou gônadas;
Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra;
Pênis;
Escroto;
Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.

Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:

Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.
Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.
Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares.
Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz.
Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.
Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados.

Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais.

Vesículas seminais: responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em numerosos tecidos do corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura lisa do útero na dismenorréia – cólica menstrual, e no orgasmo; outras atuam promovendo vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez justifique as cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São formados a partir de ácidos graxos insaturados e podem ter a sua síntese interrompida por analgésicos e antiinflamatórios).

Próstata: glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e ativa os espermatozóides.

Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.

Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose.

A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.

Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal.

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO


O sistema reprodutor feminino é responsável pela produção e amadurecimento de óvócitos e hormônios, pela criação de condições propícias à fecundação e, quando esta ocorrer, pela proteção ao desenvolvimento do embrião. Está constituído basicamente pelos ovários, trompas de Falópio, útero, vagina e pela vulva.

Ovários - representam as gônadas femininas. Correspondem a duas glândulas mistas com um formato semelhante ao das amêndoas, medindo aproximadamente 4 cm de comprimento por 2 cm de largura. Localizam-se no interior da cavidade abdominal, nos lados direito e esquerdo do útero.

São responsáveis pela produção e amadurecimento de ovócitos e secreção dos hormônios estrógeno e progesterona. Cada ovário apresenta duas regiões distintas, sendo a mais externa denominada de cortical, e a mais interna denominada de medular. A região cortical é coberta pelo epitélio germinativo. Nas crianças, ele apresenta um aspecto liso de cor esbranquiçada. Na mulher adulta, assume um tom acinzentado com uma série de cicatrizes que correspondem às ovulações ocorridas. Após a menopausa, os ovários apresentam superfície enrugada, devido às inúmeras ovulações ocorridas ao longo da vida reprodutiva da mulher.

No córtex, estão presentes pequenas formações, os folículos ovarianos, que sofrem a ação de hormônios hipofisários, originando os óvulos. a região medular interna está completamente envolvida pela região cortical, exceto o hilo que dá passagem a nervos e vasos sangüíneos. Quando uma menina nasce, apresenta no córtex de cada ovário cerca de 200 000 folículos, totalizando aproximadamente 400 000 folículos ovarianos. Este número cai para 10 000 na puberdade e nenhuma na menopausa.

Tubas Uterinas - as tubas uterinas ou trompas de Falópio têm por função encaminhar o óvulo em direção ao útero. Elas são formadas por dois condutos com aproximadamente 12 cm de comprimento, localizados na cavidade abdominal. Podemos distinguir três regiões diferentes em cada uma das trompas: a intramural, a ístmica e a infundibular. A primeira localiza-se no interior da parede uterina, atravessando-a e abrindo-se no interior do útero, através de um pequeníssimo orifício.

A porção intermediária ou ístmica representa maior pare da trompa e também a mais estreita. Na extremidade oposta à porção intramural, encontra-se a porção infundibular que é mais dilatada. Possui as bordas franjeadas (fímbrias) que ficam em contato com os ovários e são responsáveis pela captura do óvulo quando ele eclode na superfície dos ovários. É no interior da região infundibular das trompas que ocorrem o processo de fecundação e a formação do zigoto, o qual é conduzido ao útero para a nidação.

Internamente, ao longo das tubas uterinas, encontra-se um epitélio ciliado que auxilia no deslocamento do óvulo em direção ao útero. As paredes possuem musculatura lisa e realizam movimentos peristálticos (semelhantes àqueles realizados pelos órgãos do tubo digestivo) que também auxiliam no deslocamento do óvulo.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Por quê? Por quê? Por quê?





















Por que o trovão sempre vem depois do relâmpago?


O relâmpago é a luz liberada quando uma nuvem descarrega sua eletricidade. Esse fenômeno produz calor, que provoca a rápida expansão do ar. O trovão nada mais é do que o som provocado por esse deslocamento do ar. Como a luz é cerca de 100 vezes mais rápida que o som, primeiro vemos o relâmpago e depois ouvimos o trovão.

Como se forma um arco-íris?

Pequeninas gotas de água, depois da chuva forte, ainda ficam suspensas no ar. Refletida nelas, a luz solar (que é branca, junção de todas as cores) é decomposta. Surgem então, sempre na mesma ordem, de dentro para fora, faixas de luz nas cores violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho.

Por que a água do mar é salgada e a dos rios não?


A salinidade do mar se deve a três fatores: erosão das rochas, erupção de vulcões submarinos e poeira cósmica - material que vem do espaço e se desintegra ao entrar na atmosfera. Esses fenômenos despejam na água quase todos os elementos químicos da crosta terrestre. Os mais comuns são o cloro (55%) e o sódio (31%). Combinados, eles formam o cloreto de sódio, o sal de cozinha. Por ano, estima-se que os oceanos recebam 2,5 milhões de toneladas de sal. Desse total, 96% permanecem na água e 4% retornam aos continentes durante o processo de evaporação. Em regiões onde predominam altas temperaturas, pequenas profundidades e onde há poucos rios desaguando, como é o caso do litoral nordestino brasileiro, é maior a salinidade das águas devido à intensa evaporação e ao menor despejo de água doce. (Aliás, a água dos rios não é doce, só tem menor concentração de sais minerais.)


Como o milho vira pipoca e por que nem todo milho estoura?

Um grão de milho é formado por amido e água, envoltos por uma película. Na panela (ou no microondas), o calor de aproximadamente 200 graus Celsius faz com que as moléculas de água passem para o estado gasoso, provocando sua expansão. Ocorre então uma pressão no interior do grão, que cozinha o amido e estoura a película. Se ela tiver um furinho, o vapor de água escapa durante o aquecimento e o grão não estoura.

Como o avião consegue voar sendo tão pesado?





O SEGREDO DO AVIÃO
A diferença de pressão entre o ar que passa por cima e o que passa por baixo da asa faz com que o avião seja empurrado para cima

Para voar, o avião necessita antes de tudo de velocidade, conseguida pela ação de um motor, responsável pela movimentação das hélices - que empurram o ar para trás e o avião para a frente -, ou de turbinas. Quando o avião atinge determinada velocidade, são as asas que o fazem decolar. Elas têm a parte superior curva e a inferior quase reta. Quando o ar é cortado pela asa, ele atinge uma velocidade maior na parte superior (pois a superfície a ser percorrida é maior) do que na parte inferior. Isso causa uma diferença de pressão que empurra o avião para cima, superando seu peso.




Por que os cabelos das pessoas ficam brancos quando elas envelhecem?


Os fios de cabelo são coloridos por um pigmento chamado melanina, produzido em células de camadas profundas da pele. A produção da substância diminui conforme a pessoa envelhece. Sem o pigmento, o cabelo vai perdendo a cor. O ritmo de aparecimento dos fios brancos varia conforme a herança genética e a etnia da pessoa.

Por que em alguns ovos se formam pintinhos e em outros não?



O ovo nada mais é do que a célula sexual da galinha (o óvulo). O pintinho só se forma se o ovo for fecundado pelo espermatozóide do galo. O ciclo reprodutivo da galinha é de 20 ou 30 dias (depende da raça, da alimentação e da época do ano). Nesse período, ela bota de dez a 15 ovos. Nas granjas que produzem os ovos para consumo, as fêmeas ficam separadas dos machos para não haver fecundação. Elas recebem ainda uma dieta especial para botar mais ovos em intervalos menores de tempo.

Por que o copo de vidro transpira quando contém um líquido gelado?



As moléculas de água que estão no estado gasoso na atmosfera, em temperatura ambiente, trocam calor quando entram em contato com as paredes frias do copo. Ocorre então uma condensação, ou seja, as moléculas passam do estado gasoso para o líquido na parede do recipiente.









quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Saiba porque soluçamos


O princilpal responsável pela nossa respiração é um músculo bem fino, que separa o
tórax do abdomem: o diafragma. Graças aos movimentos do diafragma, que se contrai e relaxa, inspiramos e expiramos o ar.
O diafragma é auxiliado pelo nervo frênico. Localizado logo acima do estômago, este nervo controla os movimentos do diafragma.
É a irritação do nervo frênico que causa o soluço. Com a ingestão de líquidos ou comidas em excesso, bebidas muito quentes, geladas ou gás em demasia, o estômago incha, por estar muito perto do nervo frênico, pode irritá-lo, isto é, sensibilizá-lo, como acontece com os olhos quando entra poeira.
O nervo frênico, irritado, manda o diafragma contrair. Com isso, inspiramos ar. O problema é quando a glote fecha-se de repente e não deixa o ar passar da boca para os pulmões. Isso provoca a vibração das cordas vocais e acontece o soluço.Esse fechamento da glote acontece independentemente da nossa vontade. Normalmente, ela fica aberta para a passagem do ar e só se fecha quando comemos. Quando a glote se abre, o ar volta a passar normalmente para os pulmões, o que não quer dizer que o soluço vai acabar. Isso só acontece quando o nervo frênico volta a trabalhar normalmente.
Qualquer pessoa ou até mesmo animais mamíferos podem ter soluços! Em geral, o soluço acontece várias vezes seguidas e pára em alguns minutos. Mas há quem soluce por horas ou até dias. Essas pessoas ficam cansadas, sentem desconforto e até mesmo dor. Quando isso acontece, é bom procurar um médico.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Bem vindo ao Blog Veja Ciências

Esta página foi criada com o objetivo de auxiliar os estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio em suas pesquisas escolares relacionadas ao estudo das Ciências Biológicas. Esperamos contribuir para uma melhor aprendizagem, despertando o interesse pelas Ciências. Aqui você encontrará informações atualizadas, bem como tópicos dos temas mais discutidos na atualidade.